As majestosas
castanheiras são seculares. Nativas das matas de terras firmes elas nascem de
forma espontânea juntamente com várias
árvores nativas em agrupamentos chamados tradicionalmente de castanhais.
Também conhecida como
castanheira-do-brasil, é uma das mais importantes árvores amazônicas e sua
exploração tem
um papel fundamental na organização
socioeconômica e no reflorestamento de grandes áreas degradadas da floresta.
Os frutos da castanheira, também
chamados pelo nativo de "ouriços", possuem uma casca lenhosa e
rígida, podendo
pesar até dois quilos. Ao amadurecem
eles despencam do alto da castanheira afundando no chão da mata ou partindose
ao meio, pela altura das castanheiras
somadas ao seu peso. A castanha, fruto de polpa branca, é rica em gorduras e
proteínas. Pode ser consumida fresca,
assada ou como ingrediente em pratos doces e salgados.
É um substancial alimento, contendo,
em potencial, as vitaminas A, B, C, D, E, F, PP, minerais como o Cálcio, o
Fósforo,
o Potássio, proteínas em grande
percentual e ferro. É um elemento fundamental da culinária cabocla.
A ingestão de somente três castanhas
por dia é o bastante para suprir o organismo de quase todas as substâncias
alimentícias necessárias para a
sobrevivência. É considerada a carne vegetal mais completa, segundo a
classificação que
lhe deu o cientista e naturalista
italiano Botazzi. É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos.
Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por
longo tempo. No corpo, mais
propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para
evitar
estrias e amaciar a pele, deixando-a
suave e sedosa.
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